Discrete Global Grid Systems: mudanças entre as edições

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PS: outros ISO, https://www.iso.org/standard/70742.html e outros OGC, https://docs.ogc.org/as/20-040r3/20-040r3.html
PS: outros ISO, https://www.iso.org/standard/70742.html e outros OGC, https://docs.ogc.org/as/20-040r3/20-040r3.html


== Exeperimentos DGGS da OSMC ==
== Problema inerente das grades DGGS==
O maior problema das grades DGGS é o uso da área como medida real: devido à altitude não ser ajustada com a secante do país, países planos como o Brasil possuem projeções oficiais muito mais bem ajustadas, fornecedno medições de área compatíveis com as medições oficiais de terreno. A DGGS acrescente erro sistemático devido à altitude.
[[Arquivo:Osmc-areaAltitude-ilustr1.png|miniaturadaimagem|A superfície de projeção estando mais longe do solo vai fornecer uma área maior, estando abaixo, uma área menor. Essa distorção métrica pode comprometer certas aplicações.]]
[[Arquivo:Osmc-GeoidModel-ilustr1.png|thumb|O elipsoide (simplificação geométrica) é ajustado não diretamente à superfície topográfica terrestre, mas ao geoide (superfície oceânica generalizada pelo efeito gravitacional).]]
 
Apesar de serem baseadas em projeções de igual-área, as grades DGGS apresentam problemas na escala local de um país, quanto à medição de área mais exata, por exemplo em medições de lotes urbanos ou rurais. A medição baseada na cobertura de células DGGS requer (pequena) correção sistemática.
 
Qualquer grade DGGS terá precisão limitada nas medidas de área quando comparadas às medições locais de terreno: por se ajustar ao globo e não a um país ou localidade específica, diversos países terão medições de área comprometidas. Conforme ilustrado ao lado, países pequenos muito acima ou muito abaixo do elipsoide demandam  um fator de correção de área.  Em países grandes, havendo ondulações, como na Rússia, nem pelos métodos tradicionais conseguem uma projeção satisfatória, de modo que poderia se satisfazer com uma grade DGGS. Já países mais planos como o Brasil se beneficiam dos métodos tradicionais (onde a altitude é ajustada com a secante do país), que hoje fornecem projeções oficiais muito mais bem ajustadas do que qualquer DGGS.
 
Aplicações topográficas, tipicamente medições de área de terreno, requerem maior regularidade e precisão do que a fornecida por um DGGS. Há um balanço: entre o resultado corrigido (por algoritmos de correção de área satisfatórios) e a noção de  regularidade de área das células não ser comprometida pela correção. 
 
Abaixo ilustradas as distorções naturais do elipsoide, tanto com relação à superfície como com relação ao geoide.
 
[[Arquivo:Osmc-geoidSurfaceDiffs-ilustr1.png|center|620px]]
 
Nas soluções tradicionais, baseadas em projeções locais, o ajuste de altitude é melhor, e hoje tido como referência de precisão de medidas topográficas. Abaixo exemplos de secantes cônica e cilíndrica respectivamente, de cima para baixo. O país em foco (exemplificado pelos EUA) terá maior precisão de área.
 
[[Arquivo:Osmc-projSecants-ilustr1.png|center]]
 
devido à altitude não ser ajustada com a secante do país, países planos como o Brasil se  beneficiam dos métodos tradicionais, que hoje fornecem projeções oficiais muito mais bem ajustadas do que qualquer DGGS.  
 
==Exeperimentos DGGS da OSMC ==


===HEALPix===
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A quantização global não foi adotado, usamos simplesmente a projeção métrica final, tal como oferecida pela biblioteca PROJ, para daí quantizar em células adequadas à cobertura do país.  
A quantização global não foi adotado, usamos simplesmente a projeção métrica final, tal como oferecida pela biblioteca PROJ, para daí quantizar em células adequadas à cobertura do país.  


Conforme ilustração abaixo a quantização originalmente adotada faz o refinamento de grade particionando cada quadrado em 9 quadrados menores, enquanto o OSMcodes adota a partição 4. O  "efeito colateral" para a partição-4 iniciada por ''G''<sub>0</sub> seria a quebra de simetria nas coberturas norte-sul, de modo que a cobertura OSMcodes inciada por ''G''<sub>1</sub> talvez fosse mais simples, comprometendo em um dígito o tamanho final dos geocódigos. Apesar de simples em conceito, a revisão da implementação desse tipo de algoritmo exige alta capacitação do programador.
Conforme ilustração abaixo o refinamento de grade originalmente adotado, particionando cada quadrado em 9 quadrados menores, é incompativel com o refinamento OSMcodes, que adota a partição 4. O  "efeito colateral" para a partição-4 iniciada por ''G''<sub>0</sub> seria a quebra de simetria nas coberturas norte-sul, de modo que a cobertura OSMcodes inciada por ''G''<sub>1</sub> talvez fosse mais simples, comprometendo em um dígito o tamanho final dos geocódigos. Apesar de simples em conceito, a revisão da implementação desse tipo de algoritmo exige alta capacitação do programador.


[[Arquivo:Osmc-rHEALPix-projCover1.png|center|620px]]  
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*erros berrantes https://gis.stackexchange.com/q/418623/7505
*erros berrantes https://gis.stackexchange.com/q/418623/7505
*correcao de área https://gis.stackexchange.com/q/418669/7505
*correcao de área https://gis.stackexchange.com/q/418669/7505


==Ver também==
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