Discrete Global Grid Systems

De Documentação
Revisão de 08h40min de 22 de abril de 2023 por Peter (discussão | contribs)

Ver padrões:

PS: outros ISO, https://www.iso.org/standard/70742.html e outros OGC, https://docs.ogc.org/as/20-040r3/20-040r3.html

Exeperimentos DGGS da OSMC

O maior problema das grades DGGS é o uso da área como medida real: devido à altitude não ser ajustada com a secante do país, países planos como o Brasil possuem projeções oficiais muito mais bem ajustadas, fornecedno medições de área compatíveis com as medições oficiais de terreno. A DGGS acrescente erro sistemático devido à altitude.

HEALPix

Faces projetadas em uma "caixa cubica" para obtenção das coordenadas planas.
Diagrama de Tissit indicando as distorções de forma na projeção de Lambert.
Distribuição dos territórios nacionais na projeção Lambert, mostrando Brasil, Colômbia e outros dentro da zona de baixa distorção.

Ao contrário da maioria das projeções DGGS que projetam o globo nas faces planas de um poliedro, o HEALPix conseguiu um ajuste satisfatório do cilindro com as faces polares, tendo toda a América Latina submetida diretamente à Projeção cilíndrica equivalente de Lambert.

Fizemos um primeiro teste com HEALPix usando a variante rHEALPix (células retangulares) na Colômbia, ver git.osm.codes/CO_new/wiki/Propuesta-2. Adotou-se a implementação PROJ, proj.org/rhealpix: a ilustração abaixo mostra o sistema de coordenadas normalizado (depois expandido para métrico) sobre a "caixa cúbica".

Osmc-projs-rhealpix-view1.png.png

A quantização global não foi adotado, usamos simplesmente a projeção métrica final, tal como oferecida pela biblioteca PROJ, para daí quantizar em células adequadas à cobertura do país.

Conforme ilustração abaixo a quantização originalmente adotada faz o refinamento de grade particionando cada quadrado em 9 quadrados menores, enquanto o OSMcodes adota a partição 4. O "efeito colateral" para a partição-4 iniciada por G0 seria a quebra de simetria nas coberturas norte-sul, de modo que a cobertura OSMcodes inciada por G1 talvez fosse mais simples, comprometendo em um dígito o tamanho final dos geocódigos. Apesar de simples em conceito, a revisão da implementação desse tipo de algoritmo exige alta capacitação do programador.

Osmc-rHEALPix-projCover1.png

Em comparações gerais o rHEALPix se mostrou nais preciso do que o osmc:Global Projection/S2 Geometry da Google e do que o osmc:Global Projection/ISEA. Seu uso foi indicado por estudo recente, [BowWac2020].


ISEA

Entre as projeções poliedricas, a melhor projeção global, a principio (principalmente usar mais faces), é a a ISEA - Icosahedral Snyder Equal Area, que ainda hoje não terminaram de fazer a inversa pro PostGIS, por isso não testei... https://github.com/OSGeo/PROJ/issues/3047 Algum patrocinador poderia pagar uma semana de programador C++.

Faces poliedricas e respectivas projeções circulares no ISEA.
xxxx


Mas imagino que mesmo ISEA terá problemas com área de imóveis, e uma solução comentei aqui https://gis.stackexchange.com/q/418691/7505

Outros problemas/soluções com altitude num DGGS, incluindo ISEA:



Ver também