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(Criou página com 'O Código de Endereçamento Postal (CEP) do Brasil nunca foi uma tecnologia aberta [1]; sua listagem e base de dados são vistas como fonte de lucros desde a promulgação da Lei 6.538/78, tendo esse aspecto recebido reforço de patente em 2003 [2], apesardo flagrante inconstitucionalidade. Hoje considerada uma tecnologia ultrapassada, o geocódigo de 8 dígitos é incapaz de localizar endereços. A proposta OSMcodes [3] nasceu como esforço para demonstrar a existênci...')
 
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diferenciando-se do geocódigo postal. Ambos geocódigos são aderentes à proposta de extensão
diferenciando-se do geocódigo postal. Ambos geocódigos são aderentes à proposta de extensão
do padrão GeoURI [7].
do padrão GeoURI [7].
As decisões de projeto tomadas podem ser resumidas como se segue:
: D1- Optamos por contemplar múltiplas finalidades, nesta ordem de prioridade: aplicações postais (“novo CEP”), aplicações estatísticas, computacionais, cadastrais (registro de imóvel e delimitação grosseira, porém confiável dos terrenos), econômicas, ambientais (ex. transectos) e outras. Todas elas se beneficiando da interoperabilidade e da padronização, bem como se beneficiando da hierarquia dos geocódigos.
: D2 - Projeção de igual-área: adotamos a projeção Albers da Grade do IBGE.
: D3 - Área territorial grande: devido a sua abrangência territorial, de escala continental, o Brasil precisa adotar dois sistemas distintos de geocódigo, um mais compacto para aplicações postais, em base32, e outro, abrangendo o primeiro, com mais níveis hierárquicos, porém fazendo uso de geocódigo base16h (interoperável com a base32) para aplicações científicas.
: D4 - Compromisso com as grades legadas: houve compromisso com a projeção adotada pela Grade IBGE, mas não com as escalas adotadas por ela. Entendemos que as potências de dois proporcionam a escala natural da divisão sucessiva dos quadriláteros em 4.
: D5 - Compromisso com cobertura legada: já existia uma articulação de 56 quadrantes (500 km de lado) passível de adaptação, no entanto optamos por utilizar uma opção mais eficiente, com apenas 1 dígito em base32.
: D6 - Intervalos de geocódigos: entendemos que nas aplicações avaliadas não há demanda por intervalos contínuos, de modo que a escolha da “Curva Z” de Morton é a mais apropriada.
: D7 - Uso de vogais: em questionário aplicado a um pequeno conjunto de cidadãos brasileiros concluiu-se que a maioria prefere códigos alfanuméricos que não se confundam com palavras. A escolha, portanto, da base32, recaiu sobre o alfabeto NVU (No Vogals except U),
definido em [8].
: D8 - Uso de abreviações ao invés de nomes extensos: optou-se, para o geocódigo postal, pela adoção de abreviações de 3 letras do nome de cada município, no contexto do estado. Por exemplo Campinas abreviada como BR-SP-CAM, Itu como BR-SP-ITU.
O sistema de grades brasileiro resultante das decisões pode ser tecnicamente
caracterizado por:
*  Projeção Albers, expressa em string PROJ [9]: “<code>+proj=aea +lat_0=-12 +lon_0=-54 +lat_1=-2 +lat_2=-22 +x_0=5000000 +y_0=10000000 +ellps=WGS84 +units=m</code>”.
* Origem do sistema de referência em: <code>X=2715000, Y=6727000</code>.
* Quantização do nível L0 iniciando com h0=1.048.576 metros.
* Curva de indexação: Morton (resultando em "curva Z" de preenchimento espacial nos níveis inteiros e "curva N" nos intermediários).
* Representação interna do identificador de célula (ID): número inteiro positivo de 64 bits (Bigint), com código do país funcionando como “hidden bit”, semântica de Natural Code [8].
Geocódigo científico:
* Representação humana do ID de célula em base16h, conforme [8]. Disponibilidade de 40 níveis hierárquicos, desde a célula do nível zero (L0) com 1024² metros de lado (~1049 km), até a célula nível 20, com 1 metro de lado; e mais 20 níveis intermediários (L+½) em grade degenerada.
Geocódigo postal:
* Prefixo mnemônico: por jurisdição municipal (OSM admin_level=8), abreviação de 2 letras por UF e abreviação por 3 letras do município, seguindo extensão do padrão ISO e nome canônico por sintaxe “ISO label extended”.
* Indexação do prefixo mnemônico: algoritmo de cobertura conforme publicado em [6], com no mínimo 6 e no máximo 32 células.
* Sufixo de localização na grade: representação humana do ID de célula em base32 com alfabeto NVU (“0123456789BCDFGHJKLMNPQRSTUVWXYZ”), descrito em [8]. Número de níveis variável conforme município. Menor célula recomendada: 1 m². Célula urbana recomendada: 32 m². Célula rural recomendada: 1024 m² (32 m de lado). Níveis inteiros (L) e intermediários (L+½) intercalados a cada dígito adicional.
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