DNGS/Decisões soberanas: mudanças entre as edições

De Documentação
m (navbox)
(add Decisoes restantes)
Linha 32: Linha 32:
A tabela do Open Data Index indica as aplicações e seus requisitos.
A tabela do Open Data Index indica as aplicações e seus requisitos.


=== D3 - ... ===
=== D3 - Área territorial pequena? ===
 
Países maiores, como Brasil e Colômbia
requerem o máximo de compactação no geocódigo postal (versão curta) para
que seus usuários consigam memorizar. Países tais como o Uruguai ou
menores, não se beneficiam tanto de compactação da base32, conseguindo
resultados similares com a base16 (hexadecimal), podendo portanto usar o
mesmo geocódigo nas aplicações postais e científicas.
 
=== D4 - Compromisso com grades legadas? ===
 
Tipicamente as grades com quadrados
de 1 km de lado são solicitadas como padrão para o intercâmbio e
comparação internacionais. O uso da grade de 1024 metros todavia costuma
ser aceito para esse tipo de demanda.
 
=== D5 - Compromisso com cobertura legada? ===
 
(não recomendamos fazer essa pergunta pois em geral a cobertura legada não é relevante)
 
No caso do Brasil já existia uma
articulação de quadrantes passível de adaptação, no caso da Colômbia
nenhuma sugestão oficial. A decisão pode impactar no acréscimo de mais
um dígito ao geocódigo absoluto, mas não no curto.
 
=== D6 - Intervalos de geocódigos? ===
 
Em computação o balanceamento de cargas
entre partições de disco requer a escolha de geocódigos de diferentes
grades da hierarquia [14], mas uma segunda estratégia é a escolha de
intervalos de geocódigos de uma mesma grade. Outras aplicações, tais
como definição de setores territoriais na gestão pública, podem também
fazer uso de intervalos. O demanda ou não por intervalos contínuos
determina qual indexação utilizar, tipicamente a escolha entre “Curva Z”
de Morton e “Curva U” de Hilbert [15].




[[Categoria:OSMcodes]]
[[Categoria:OSMcodes]]

Edição das 08h54min de 17 de abril de 2023

Osmc-namespace logo.png
Documentação integrante do
projeto AFA.codes
Países: BR, CO, EC, UY.
Afa vs Plus, DNGS, ...


O projeto OSMcodes estabeleceu uma série de convenções para a definição de geocódigos livres e aderentes à Geo URI extendida e às necessidades (multifinalitárias) de cada país. Fazendo uso das convenções e de decisões soberanas, cada país estabelece seu padrão de geocódigo.

As convenções fixadas são resultado de otimização racional, confirmação científica e resultaram em tecnologias livres, isentas de copyright ou patentes: [KraEtAll2018], [KraEtAll2019], [KrJeBo2020] e [KraEtAll2022a].

Decisões soberanas

Árvore de decisão sugerida pela Metodologia OSM.Codes, que adota o Generalized-Geohash.

A metodologia OSMcodes parte do pressuposto de que geocódigos-ótimos são possíveis, mas a noção de ótimo vem da comunidade usuária. As comunidades usuárias são as nações, cada uma com sua identidade cultural, peculiaridades e necessidades. É suposto que um padrão nacional é "ótimo" se for baseado na racionalidade (método científico) e na soberania da nação, ou seja, nas decisões tomadas pela própria nação e não por terceiros.

A ilustração ao lado, extraída do artigo OSM publicado em 2022 no 3o SBIDI, resume as decisões necessárias, estabelecendo uma metodologia de adoção e confirmação das alternativas de adequação do geocódigo às necessidades do país.

D1 - Multifinalidade?

A primeira pergunta que a Comunidade OSM, junto com os diversos órgãos oficiais de um país, em particular o órgão responsável pelo Censo e o órgão responsável pelo Correio (ou seu regulador), é quanto à finalidade do geocódigo nacional:

  • Se for orientado apenas a uma aplicação, então talvez não seja necessária uma solução tão complexa como OSMcodes. O universo de alternativas é muito mais amplo e o conjunto de requisitos muito menor.
  • Se for orientado a mais de uma aplicação, que pode ser "Correio + Censo" ou qualquer outra variação tendo aplicações científicas/computacionais de um lado e logísticas/humanas do outro, então o OSMcodes é melhor solução possível para se conciliar todas as aplicações, tanto aquelas orientadas à grade e como aquelas orientadas ao seu geocódigo.

Um importante motivador de aplicações para o OSMcodes é o Open Data Index: através das várias facetas dos dados que os governos nacionais precisam produzir, percebemos que todos eles se beneficiariam de um geocódigo padrão. Os requisitos de uma tecnologia de grade (e seu geocódigo) que resulte em interoperabilidade e viabilize multiplas aplicações, são descritos em osmc:Requisitos da multifinalidade.

Resumindo: se a opção é pela multifinalidade, seguimos com a metodologia OSMcode, senão a metodologia é "qualquer uma". A adoção do OSMcode se justifica principalmente pelo seu foco na multifinalidade.

D2 - Projeção de igual-área?

A projeção de igual-área é fundamental para o Censo e para todas as demais potenciais aplicações DLGS do geocódigo e do seu sistema de grades. A adoção desse tipo de projeção é em parte uma consequência natural da decisão por um geocódigo multifinalitário.

Ainda assim, se o leque de aplicações adotado para a visão de multifinalidade do país não envolver aplicações científicas ou estatísticas, o os requisitos destas aplicações não forem tão rígidos, uma projeção de "quase igual-área" (ex. Mercator na região do Equador) pode ser adotada. Quanto menor a aderência a aplicações científicas, menor a demanda por igual-área, podendo inclusive adotar o não-uso de projeção, como nos padrões Geohash e OLC.

A tabela do Open Data Index indica as aplicações e seus requisitos.

D3 - Área territorial pequena?

Países maiores, como Brasil e Colômbia requerem o máximo de compactação no geocódigo postal (versão curta) para que seus usuários consigam memorizar. Países tais como o Uruguai ou menores, não se beneficiam tanto de compactação da base32, conseguindo resultados similares com a base16 (hexadecimal), podendo portanto usar o mesmo geocódigo nas aplicações postais e científicas.

D4 - Compromisso com grades legadas?

Tipicamente as grades com quadrados de 1 km de lado são solicitadas como padrão para o intercâmbio e comparação internacionais. O uso da grade de 1024 metros todavia costuma ser aceito para esse tipo de demanda.

D5 - Compromisso com cobertura legada?

(não recomendamos fazer essa pergunta pois em geral a cobertura legada não é relevante)

No caso do Brasil já existia uma articulação de quadrantes passível de adaptação, no caso da Colômbia nenhuma sugestão oficial. A decisão pode impactar no acréscimo de mais um dígito ao geocódigo absoluto, mas não no curto.

D6 - Intervalos de geocódigos?

Em computação o balanceamento de cargas entre partições de disco requer a escolha de geocódigos de diferentes grades da hierarquia [14], mas uma segunda estratégia é a escolha de intervalos de geocódigos de uma mesma grade. Outras aplicações, tais como definição de setores territoriais na gestão pública, podem também fazer uso de intervalos. O demanda ou não por intervalos contínuos determina qual indexação utilizar, tipicamente a escolha entre “Curva Z” de Morton e “Curva U” de Hilbert [15].