DNGS/Custo de memorização do geocódigo
No contexto DNGS os geocódigos são oficiais e multifinalitários, fazem parte da cultura e das convenções de linguagem adotadas pelos habitantes do país.
Para que o geocódigo logístico seja eficiente é necessário que seja legível (lido sem ambiguidade), compreensível (informa a hierarquia além de identificar) e curto (fácil de escrever e de lembrar). Essa noção de eficiência é subjetiva: quantos dígitos no máximo para o ser humano memorizar com facilidade?
Para chegarmos a uma resposta junto a potenciais usuários do geocódigo, a abordagem mais plausível parece ser a econômica, ou seja, submeter questionários a uma avaliação estatística de cunho econômico. Mais especificamente um tipo geocódigo conhecido, como o código postal. No Brasil por exemplo a enquete seria em torno da pergunta:
- "Até quanto você pagaria para ter o CEP da sua casa mais fácil de lembrar, com um dígito a menos?
☐ Nada; ☐ 1 centavo; ☐ 1 real; ☐ R$5; ☐ R$10.
"
- "Até quanto você pagaria para ter o CEP da sua casa mais fácil de lembrar, com um dígito a menos?
A noção de custo também ajuda a dar uma dimensão do valor de retorno do investimento em um padrão nacional: se multiplicamos pela população o valor médio que cada cidadão daria por um dígito a menos, obtemos o valor monetário que poderia ser investido na escolha e padronização de uma tecnologia mais eficiente. A esse valor, para se chegar a um valor de investimento/retorno (ex. RoI), pode-se somar os custos da ausência de padrões, ou do uso de um padrão menos eficiente.
Desenho da enquete
A garantia de memorização do código postal, para o cidadão tem algum valor de segurança e comodidade, para o governo também tem valor: se todo cidadão sabe seu código postal, ganha-se efetividade nos serviços e economiza-se na correção de erros. Governos de países pobres, com baixa maturidade digital (ex. Brasil, Peru ou India) valorizarão mais, por não poderem depender de soluções digitais.
Nem todos os respondentes da enquete terão esta percepção, de modo que as respostas precisam ser balizadas por ela, antes da pergunta principal:
- "Você acredita que o CEP ainda hoje (com a digitalização das informações) seja uma ferramenta importante para a efetividade de serviços e integridade das informações de endereço?
☐ Sim; ☐ Não; ☐ Não tenho opinião formada.
"
- "Você acredita que o CEP ainda hoje (com a digitalização das informações) seja uma ferramenta importante para a efetividade de serviços e integridade das informações de endereço?
Outras perguntas sobre o CEP ajudariam a qualificar melhor as respostas:
- "Você sabe decor o CEP da sua casa?"
- "Você já precisou passar o CEP da sua casa para outras pessoas?"
Outras perguntas similares podem ser inclusas, usando identificadores pessoais populares como o número de telefone, por exemplo:
- "Você acha o número do seu telefone celular fácil de lembrar? Quando por ex. você passa em voz para outra pessoa, ela consegue anotar rapidamente?";
"Até quanto você pagaria para ter o número do seu telefone celular mais fácil de divulgar e lembrar, com um dígito a menos? 1 centavo? 1 real? R$5? R$10? R$20?"
- "Você acha o número do seu telefone celular fácil de lembrar? Quando por ex. você passa em voz para outra pessoa, ela consegue anotar rapidamente?";
Resultado no Brasil
... fizemos uma enquete mas não com o conteúdo sugerido acima, pendente fazer ...