2 391
edições
m (→Core: de XY para YX e outros ajustes nos nomes de função) |
(→Core: add formula de Ndig1m) |
||
Linha 8: | Linha 8: | ||
== Core == | == Core == | ||
'''Quantizadores''': transformam as coordenadas contínuas YX, de posição no plano projetado, em coordenadas discretas IJ, de localização na grade hierárquica. Quem amarra a posição hierárquica — ''grid hierarchical level'' do sistema de grades — com localização YX é o tamanho de lado ''S'' (''side size'') da célula de nível ''L | '''Quantizadores''': transformam as coordenadas contínuas YX, de posição no plano projetado, em coordenadas discretas IJ, de localização na grade hierárquica. Quem amarra a posição hierárquica — ''grid hierarchical level'' do sistema de grades — com localização YX é o tamanho de lado ''S'' (''side size'') da célula de nível ''L''. | ||
:Nota. A fórmula de ''S'' funciona também para níveis-meio, por exemplo ''L''=1.5. Isso se deve à suposição de que o "tamanho do lado genérico ''S'' de um retângulo" seja a raiz quadrada da área do retângulo; e pela [[Generalized_Geohash/pt#Representação_geométrica|construção geométrica dos níveis-meio]], cujas células (necessariamente de áreas iguais) são a união de 2 células do próximo nível inteiro: <br/> <math>S_{Lhalf}=\sqrt{2\cdot{Area_{\lceil Lhalf\rceil}}} = \sqrt{2} \cdot \sqrt{{{S_{\lceil Lhalf\rceil}}^2}} = 2^{Lmax-\lceil Lhalf\rceil + 0.5}</math> onde <math>Lhalf = \forall L | L = \lceil L \rceil - 0.5</math>. | Por imposição do [[Discrete National Grid Systems/pt|padrão DNGS]] temos <math>S_{L}=2^{Lmax-L}</math>. No caso do Brasil ''Lmax''=20, no caso de Camarões ''Lmax=18''. | ||
:Nota. A fórmula de ''S'' funciona também para níveis-meio, por exemplo ''L''=1.5. Isso se deve à suposição de que o "tamanho do lado genérico ''S'' de um retângulo" seja a raiz quadrada da área do retângulo; e pela [[Generalized_Geohash/pt#Representação_geométrica|construção geométrica dos níveis-meio]], cujas células (necessariamente de áreas iguais) são a união de 2 células do próximo nível inteiro: <br/> <math>S_{Lhalf}=\sqrt{2\cdot{Area_{\lceil Lhalf\rceil}}} = \sqrt{2} \cdot \sqrt{{{S_{\lceil Lhalf\rceil}}^2}} = 2^{Lmax-\lceil Lhalf\rceil + 0.5}</math> onde <math>Lhalf = \forall L | L = \lceil L \rceil - 0.5</math>. | |||
No caso de geocódigo logístico, que requer cobertura municipal, supondo que o nível da grade adotada para cobertura seja ''Lcover'', podemos obteer a aproximação ao metro por um múltiplo de 2.5, que é a quantidade de níveis que se sobe a cada 5 bits do dígito da base32. Partindo de <math>1=2^{Lmax - Lcover - N \cdot 2.5}</math> obtemos por <math>log_2(1)=0</math> a fórmula <math>N= (Lmax-Lcover)/2.5</math>, onde ''N'' é o número de dígitos depois do primeiro para se chegar ao metro. Num caso típico a cobertura municipal no Brasil (''Lmax''=20) é de nível ''L7.5'', resultando em ''N''=5, ou seja, com 6 dígitos teremos o metro. Para uma cobertura de resolução menor, ''L7'', o valor já não é exato, ''N''=5.2. O número de dígitos para chegar no metro portanto será <math>Ndig1m = 1+\lceil (Lmax-Lcover)/2.5 \rceil</math>. | |||
A decisão de usar a sequência YX e não XY precisa talvez ser revista. Na cultura escolar brasileira XY é horizontal-vertical. Na cultura das imagens de satélite e geoprocessamento XY é vertical-horizontal. Adotamos a "cultura PostGIS", das funções ''standard spatial type'' (aquelas com prefixo "ST_"). | A decisão de usar a sequência YX e não XY precisa talvez ser revista. Na cultura escolar brasileira XY é horizontal-vertical. Na cultura das imagens de satélite e geoprocessamento XY é vertical-horizontal. Adotamos a "cultura PostGIS", das funções ''standard spatial type'' (aquelas com prefixo "ST_"). |
edições