Lembretes
Histórico e filosofia
Resumidamente OSMcode se baseia racionalidade científica dos seus algoritmos e na soberania. (...) O ponto de partida foram geocódigos existentes (tais como Geohash e OLC), e a Geo URI extendida...
Convenções gerais
Baseada em anti-patentes [KraEtAll2018], [KraEtAll2019], [KrJeBo2020] e [KraEtAll2022a].
Decisões soberanas
A metodologia OSMcodes parte do pressuposto de que geocódigos-ótimos são possíveis, mas a noção de ótimo vem da comunidade usuária. As comunidades usuárias são as nações, cada uma com sua identidade cultural, peculiaridades e necessidades. É suposto que um padrão nacional é "ótimo" se for baseado na racionalidade (método científico) e na soberania da nação, ou seja, nas decisões tomadas pela própria nação e não por terceiros.
A racionalidade garante (ou exige) por exemplo que:
- o geocódigo seja funcionalmente equivalente ao protocolo Geo URI porém mais curto e fácil de lembrar
- o ser humano consuma o mínimo possível de memória para lembrar do geocódigo postal da sua casa
- o padrão seja útil e reutilizável em diversas outras aplicações, além da postal
- a representação espacial seja hierárquica;
- o formato de célula (triângulo, quadrado ou hexágono) seja o mais flexível possível
... Outras finalidades: o censo democráfico, grade de distribuição espacial de doenças, distribuição econômica, localização de áreas com desastres, emergências, etc.
Sem contratos de pegar-ou-largar
Quando um padrão, como ISO, fornece liberdade de escolha, não deveria ser para dividir o mundo em "setores dos fornecedores"... A cada setor o fornecedor dominante oferece apenas a sua opção, em contratos do tipo "pegar ou largar" (tudo ou nada). Não por exemplo para dividir o mundo em Google, Microoft e ESRI. É para dar liberdade de adequação às necessidades locais.