Discussão:DNGS/Decisões soberanas: mudanças entre as edições
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=== Sem contratos de pegar-ou-largar === | === Sem contratos de pegar-ou-largar === | ||
Quando um padrão, como ISO, fornece liberdade de escolha, não deveria ser para dividir o mundo em "setores dos fornecedores"... A cada setor o fornecedor dominante oferece apenas a sua opção, em contratos do tipo "pegar ou largar" (tudo ou nada). Não por exemplo para dividir o mundo em Google, Microoft e ESRI. É para dar liberdade de adequação às necessidades locais. | Quando um padrão, como ISO, fornece liberdade de escolha, não deveria ser para dividir o mundo em "setores dos fornecedores"... A cada setor o fornecedor dominante oferece apenas a sua opção, em contratos do tipo "pegar ou largar" (tudo ou nada). Não por exemplo para dividir o mundo em Google, Microoft e ESRI. É para dar liberdade de adequação às necessidades locais. | ||
== Issues == | |||
=== Issue1 === | |||
A decisão D3a faz sentido apenas para os 30 ou 35 maiores países, para todos os demais, com territórios municipais pequenos (ou com boas convenções de delimitação urbano vs rural), a base32 é dispensável. Pode-se adotar a base16 nas aplicações logísticas, deixando a base16h reservada ao uso científico. A listagem abaixo mostra o potencial de redução de dígitos já na divisão absoluta do país. | |||
<pre> | |||
idx | isolabel_ext | area_km2 | side_km | hex_digits | |||
-----+--------------+----------+---------+------------ | |||
1 | RU | 16980200 | 4121 | 10-11 | |||
2 | CA | 9945528 | 3154 | 10-11 | |||
3 | US | 9464330 | 3076 | 10-11 | |||
4 | CN | 9374591 | 3062 | 10-11 | |||
5 | BR | 8729559 | 2955 | 10-11 | |||
6 | AU | 7691175 | 2773 | 10-11 | |||
7 | IN | 3151452 | 1775 | 10-11 | |||
8 | AR | 2926422 | 1711 | 10-11 | |||
9 | KZ | 2714263 | 1648 | 10-11 | |||
10 | CD | 2325240 | 1525 | 10-11 | |||
11 | DZ | 2308858 | 1519 | 10-11 | |||
12 | MX | 2250166 | 1500 | 10-11 | |||
13 | GL | 2154381 | 1468 | 10-11 | |||
14 | PE | 2144667 | 1464 | 10-11 | |||
15 | SA | 1921725 | 1386 | 10-11 | |||
16 | ID | 1879827 | 1371 | 10-11 | |||
17 | SD | 1855574 | 1362 | 10-11 | |||
18 | LY | 1623761 | 1274 | 10-11 | |||
19 | IR | 1622510 | 1274 | 10-11 | |||
20 | MN | 1564649 | 1251 | 10-11 | |||
21 | TD | 1266282 | 1125 | 10-11 | |||
22 | ML | 1252724 | 1119 | 10-11 | |||
23 | AO | 1244654 | 1116 | 10-11 | |||
24 | CO | 1232281 | 1110 | 10-11 | |||
25 | ZA | 1219827 | 1104 | 10-11 | |||
26 | NE | 1181301 | 1087 | 10-11 | |||
27 | ET | 1127376 | 1062 | 10-11 | |||
28 | BO | 1083684 | 1041 | 9-10 | |||
29 | VE | 1077441 | 1038 | 9-10 | |||
30 | MR | 1036392 | 1018 | 9-10 | |||
31 | CL | 1019568 | 1010 | 9-10 | |||
32 | EG | 1000819 | 1000 | 9-10 | |||
33 | TZ | 941506 | 970 | 9-10 | |||
34 | NG | 907501 | 953 | 9-10 | |||
35 | PK | 872939 | 934 | 9-10 | |||
... | |||
select ROW_NUMBER() OVER() as idx, isolabel_ext, | |||
round(a/(1000.0^2)) area_km2, round(sqrt(a)/1000.0) side_km, | |||
floor(log(sqrt(a))/(2*log(2)))::text||'-'||ceil(log(sqrt(a))/(2*log(2)))::text hex_digits | |||
from ( | |||
select isolabel_ext, st_area(geom,true) a | |||
from optim.jurisdiction_geom | |||
where isolabel_ext ~ '^..$' | |||
order by 2 desc | |||
) t; | |||
</pre> | |||
Na Colômbia (CO) para se chegar no metro são 10 dígitos hexa +1 half (ex. <code>c0780c3d75V</code>), no Brasil (BR) são 11 exatos (ex. <code>d11a0bf998f</code>). O número de unidades administrativas da escala de endereço, ou seja, tipicamente municipal, assim como a área mediana dessas unidades, varia bastante. Pela quantidade de municípios é possível estimar a área média, portanto número de dígitos que se dispensaria como prefixo. | |||
Duas estratégias no encurtamento de geocódigo de grade científica: | |||
# Retângulo em torno do centro urbano: basta generalizar o [https://github.com/search?q=repo%3Agoogle%2Fopen-location-code%20recovernearest&type=code RecoverNearest() do OLC]. | |||
# Cobertura: o que fizemos no Brasil e Colômbia, porém neste caso o limite seriam 16 células de cobertura. Duas variantes: | |||
#* Cobertura uniforme: apenas grades de níveis pares, com hexadecimal perfeito. | |||
#* Cobertura livre: partindo do melhor encaixe de qualquer nível, perdendo garantia de compatibilidade entre todos os tamanhos de célula nos municípios. | |||
=== Issue2 === | |||
[[Arquivo:BR-L0coverSci-f.png|miniaturadaimagem|380px|Exemplo de decisão de ''desmembramento de vazios'' no Brasil. A célula "f" do nível ''L0'' foi partida em 8 células-filhas. Apenas 4 filhas estão em uso, o restante são reservas. ]] | |||
Polígonos obrigatórios para as decisões de ajuste da cobertura: | |||
* Território desconexo: manter em layers diferentes (por exemplo ilhas do Havaí formam um conjunto isolado do território dos EUA). | |||
* territorial interior (buffer) com 100% de certeza. | |||
* territorial exterior (buffer variável - em limites críticos a precisão é maior), com 90% de certeza | |||
* mar territorial | |||
* zona exclusiva | |||
... A partir delas a metodologia de ajuste. A decisão soberana portanto é a escolha desses polígonos, nem tanto o algoritmo de ajuste. | |||
== Referências == | |||
A decisão de um país como variante da decisão em grupo... E a necessidade de tratar as questões técnicas (bem como as checagem de fatos) com sub-grupos especialistas. | |||
Referencias e subsídios didáticos: | |||
* artigo original de 1948, de Duncan Black, "On the rationale of group decision-making", https://www.jstor.org/stable/1825026 ([https://www.privatdozent.co/p/the-median-voter-theorem-1948 2 paginas]) | |||
** Releituras: | |||
*** https://staff.fnwi.uva.nl/u.endriss/teaching/modern-classics-2009/slides/Black.pdf | |||
*** https://www.youtube.com/watch?v=qf7ws2DF-zk&t=1124s (mediana e rated vs ranked - não se deve votar a preferência mas apenas atribuir confiança por individuo) | |||
* https://saylordotorg.github.io/text_principles-of-management-v1.1/s15-04-decision-making-in-groups.html [https://saylordotorg.github.io/text_principles-of-management-v1.1/section_15/d1309632e072fd8ed1711b2dc72caa4c.jpg quadro dos prós e contras nas decisões individuais vs grupo] | |||
* workflow da decisão racional, data-driven [https://courses.lumenlearning.com/wm-principlesofmanagement/chapter/rational-decision-making-vs-other-types-of-decision-making/ artigo didático] e sua [https://s3-us-west-2.amazonaws.com/courses-images/wp-content/uploads/sites/1972/2017/07/03203825/RationalDecisionMaking.png ilustração de workflow]. | |||
** [https://www.researchgate.net/publication/332602719_Family_group_decision-making_interventions_in_adult_healthcare_and_welfare_A_systematic_literature_review_of_its_key_elements_and_effectiveness decisões de saúde em famílila] como exemplo mais dia-a-dia dos métodos de decisão racional. | |||
* Quadro de "Advantages-Disadvantages of Group-Aided Decision Making", questão do especialista ("Groups do better quantitatively and qualitatively than the average individual. Exceptional individuals tend to outperform the group") e fluxo de "The Problem-Solving Process" ao usar decisão de grupo, http://management210.blogspot.com/2014/02/group-aided-decision-making-contingency.html | |||
* Na wikipedia: [[wikipedia:Prospect theory]], "bounded rationality" em [[wikipedia:Behavioral economics]] para encaminhar as decisões racionais. | |||
* https://www.youtube.com/watch?v=j_YfsD8s9-E (ou [https://www.youtube.com/watch?v=p9Q1cVvGaXw outro sem som]). "Conversational Swarm Intelligence amplifies the accuracy of networked groupwise deliberations". [https://arxiv.org/pdf/2401.04112 artigo]. | |||
** Fundamentação para a "tomada de decisão interativa", sugere que o questionamento isolado pode gerar resultados bem diferentes https://www.researchgate.net/publication/339905267_Analysis_of_Human_Behaviors_in_Real-Time_Swarms |
Edição atual tal como às 12h39min de 7 de setembro de 2024
Lembretes
Histórico e filosofia
Resumidamente OSMcode se baseia racionalidade científica dos seus algoritmos e na soberania. (...) O ponto de partida foram geocódigos existentes (tais como Geohash e OLC), e a Geo URI extendida...
Convenções gerais
Baseada em anti-patentes [KraEtAll2018], [KraEtAll2019], [KrJeBo2020] e [KraEtAll2022a].
Decisões soberanas
A metodologia OSMcodes parte do pressuposto de que geocódigos-ótimos são possíveis, mas a noção de ótimo vem da comunidade usuária. As comunidades usuárias são as nações, cada uma com sua identidade cultural, peculiaridades e necessidades. É suposto que um padrão nacional é "ótimo" se for baseado na racionalidade (método científico) e na soberania da nação, ou seja, nas decisões tomadas pela própria nação e não por terceiros.
A racionalidade garante (ou exige) por exemplo que:
- o geocódigo seja funcionalmente equivalente ao protocolo Geo URI porém mais curto e fácil de lembrar
- o ser humano consuma o mínimo possível de memória para lembrar do geocódigo postal da sua casa
- o padrão seja útil e reutilizável em diversas outras aplicações, além da postal
- a representação espacial seja hierárquica;
- o formato de célula (triângulo, quadrado ou hexágono) seja o mais flexível possível
... Outras finalidades: o censo democráfico, grade de distribuição espacial de doenças, distribuição econômica, localização de áreas com desastres, emergências, etc.
Sem contratos de pegar-ou-largar
Quando um padrão, como ISO, fornece liberdade de escolha, não deveria ser para dividir o mundo em "setores dos fornecedores"... A cada setor o fornecedor dominante oferece apenas a sua opção, em contratos do tipo "pegar ou largar" (tudo ou nada). Não por exemplo para dividir o mundo em Google, Microoft e ESRI. É para dar liberdade de adequação às necessidades locais.
Issues
Issue1
A decisão D3a faz sentido apenas para os 30 ou 35 maiores países, para todos os demais, com territórios municipais pequenos (ou com boas convenções de delimitação urbano vs rural), a base32 é dispensável. Pode-se adotar a base16 nas aplicações logísticas, deixando a base16h reservada ao uso científico. A listagem abaixo mostra o potencial de redução de dígitos já na divisão absoluta do país.
idx | isolabel_ext | area_km2 | side_km | hex_digits -----+--------------+----------+---------+------------ 1 | RU | 16980200 | 4121 | 10-11 2 | CA | 9945528 | 3154 | 10-11 3 | US | 9464330 | 3076 | 10-11 4 | CN | 9374591 | 3062 | 10-11 5 | BR | 8729559 | 2955 | 10-11 6 | AU | 7691175 | 2773 | 10-11 7 | IN | 3151452 | 1775 | 10-11 8 | AR | 2926422 | 1711 | 10-11 9 | KZ | 2714263 | 1648 | 10-11 10 | CD | 2325240 | 1525 | 10-11 11 | DZ | 2308858 | 1519 | 10-11 12 | MX | 2250166 | 1500 | 10-11 13 | GL | 2154381 | 1468 | 10-11 14 | PE | 2144667 | 1464 | 10-11 15 | SA | 1921725 | 1386 | 10-11 16 | ID | 1879827 | 1371 | 10-11 17 | SD | 1855574 | 1362 | 10-11 18 | LY | 1623761 | 1274 | 10-11 19 | IR | 1622510 | 1274 | 10-11 20 | MN | 1564649 | 1251 | 10-11 21 | TD | 1266282 | 1125 | 10-11 22 | ML | 1252724 | 1119 | 10-11 23 | AO | 1244654 | 1116 | 10-11 24 | CO | 1232281 | 1110 | 10-11 25 | ZA | 1219827 | 1104 | 10-11 26 | NE | 1181301 | 1087 | 10-11 27 | ET | 1127376 | 1062 | 10-11 28 | BO | 1083684 | 1041 | 9-10 29 | VE | 1077441 | 1038 | 9-10 30 | MR | 1036392 | 1018 | 9-10 31 | CL | 1019568 | 1010 | 9-10 32 | EG | 1000819 | 1000 | 9-10 33 | TZ | 941506 | 970 | 9-10 34 | NG | 907501 | 953 | 9-10 35 | PK | 872939 | 934 | 9-10 ... select ROW_NUMBER() OVER() as idx, isolabel_ext, round(a/(1000.0^2)) area_km2, round(sqrt(a)/1000.0) side_km, floor(log(sqrt(a))/(2*log(2)))::text||'-'||ceil(log(sqrt(a))/(2*log(2)))::text hex_digits from ( select isolabel_ext, st_area(geom,true) a from optim.jurisdiction_geom where isolabel_ext ~ '^..$' order by 2 desc ) t;
Na Colômbia (CO) para se chegar no metro são 10 dígitos hexa +1 half (ex. c0780c3d75V
), no Brasil (BR) são 11 exatos (ex. d11a0bf998f
). O número de unidades administrativas da escala de endereço, ou seja, tipicamente municipal, assim como a área mediana dessas unidades, varia bastante. Pela quantidade de municípios é possível estimar a área média, portanto número de dígitos que se dispensaria como prefixo.
Duas estratégias no encurtamento de geocódigo de grade científica:
- Retângulo em torno do centro urbano: basta generalizar o RecoverNearest() do OLC.
- Cobertura: o que fizemos no Brasil e Colômbia, porém neste caso o limite seriam 16 células de cobertura. Duas variantes:
- Cobertura uniforme: apenas grades de níveis pares, com hexadecimal perfeito.
- Cobertura livre: partindo do melhor encaixe de qualquer nível, perdendo garantia de compatibilidade entre todos os tamanhos de célula nos municípios.
Issue2
Polígonos obrigatórios para as decisões de ajuste da cobertura:
- Território desconexo: manter em layers diferentes (por exemplo ilhas do Havaí formam um conjunto isolado do território dos EUA).
- territorial interior (buffer) com 100% de certeza.
- territorial exterior (buffer variável - em limites críticos a precisão é maior), com 90% de certeza
- mar territorial
- zona exclusiva
... A partir delas a metodologia de ajuste. A decisão soberana portanto é a escolha desses polígonos, nem tanto o algoritmo de ajuste.
Referências
A decisão de um país como variante da decisão em grupo... E a necessidade de tratar as questões técnicas (bem como as checagem de fatos) com sub-grupos especialistas.
Referencias e subsídios didáticos:
- artigo original de 1948, de Duncan Black, "On the rationale of group decision-making", https://www.jstor.org/stable/1825026 (2 paginas)
- Releituras:
- https://staff.fnwi.uva.nl/u.endriss/teaching/modern-classics-2009/slides/Black.pdf
- https://www.youtube.com/watch?v=qf7ws2DF-zk&t=1124s (mediana e rated vs ranked - não se deve votar a preferência mas apenas atribuir confiança por individuo)
- Releituras:
- https://saylordotorg.github.io/text_principles-of-management-v1.1/s15-04-decision-making-in-groups.html quadro dos prós e contras nas decisões individuais vs grupo
- workflow da decisão racional, data-driven artigo didático e sua ilustração de workflow.
- decisões de saúde em famílila como exemplo mais dia-a-dia dos métodos de decisão racional.
- Quadro de "Advantages-Disadvantages of Group-Aided Decision Making", questão do especialista ("Groups do better quantitatively and qualitatively than the average individual. Exceptional individuals tend to outperform the group") e fluxo de "The Problem-Solving Process" ao usar decisão de grupo, http://management210.blogspot.com/2014/02/group-aided-decision-making-contingency.html
- Na wikipedia: wikipedia:Prospect theory, "bounded rationality" em wikipedia:Behavioral economics para encaminhar as decisões racionais.
- https://www.youtube.com/watch?v=j_YfsD8s9-E (ou outro sem som). "Conversational Swarm Intelligence amplifies the accuracy of networked groupwise deliberations". artigo.
- Fundamentação para a "tomada de decisão interativa", sugere que o questionamento isolado pode gerar resultados bem diferentes https://www.researchgate.net/publication/339905267_Analysis_of_Human_Behaviors_in_Real-Time_Swarms