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Sobre o polígono dos limites territoriais é encaixada uma grade de potência de 2 | Sobre o polígono dos limites territoriais é encaixada uma grade de ''potência de 2'' (tabela ao lado), desenhado um mosaico de no máximo 16 quadrados. No caso da Colômbia o melhor encaixa foi conseguido com quadrados de 2<sup>19</sup> km de lado, ou seja, 2<sup>19</sup> km = 524,29 km = 512 kim. Abaixo, em roxo, com ''ij'' as coordenadas ''i'' horizontal e ''j'' vertical, o conjunto dos quadrados que cobrem o território são apelidados de "'''cobertura nacional'''". | ||
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A sequência de indexação, dentro do possível, | A sequência de indexação, dentro do possível, segue a [[DNGS/Decisões_soberanas#D4._Intervalos_de_geocódigos?|curva de preenchimento soberanamente adotado]] (Curva-Z no caso). Na ilustração abaixo a cobertura continental em amarelo, e os índices fora de ordem em roxo. O indexador, para sua representação humana, usando a representação hexadecimal (base 16). | ||
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A partir dos quadrados da cobertura nacional será formada a grade, de modo que são apelidados de "células da grade nivel zero" (abreviadamente "'''células L0'''"). As células são todas iguais, com mesma área e formato. | |||
Em seguida a grade ''L1'' é obtida da subdivisão sucessiva das células ''L0'' em 4, | |||
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resultado em uma grade com 4*16 =64 células, e assim sucessivamente. | |||
subdivisão acumulada em 4^L celulas no nivel ''L''. | |||
Por exemplo na grade de nivel L=3 cada celula-mae L0 foi subdividida em 4^3=64 celulas menores, de 512/x=y km para garantir que cada quadrante seja representado por um digito hexadecimal. O tamanho do quadrante obedece a uma selecao restrita a potencias de 2. | Por exemplo na grade de nivel L=3 cada celula-mae L0 foi subdividida em 4^3=64 celulas menores, de 512/x=y km para garantir que cada quadrante seja representado por um digito hexadecimal. O tamanho do quadrante obedece a uma selecao restrita a potencias de 2. | ||
Edição das 21h56min de 4 de janeiro de 2024
Descrição do algoritmo do AFA.codes
Começa-se com o mapa dos limites territoriais na projeção igual-área adotada oficialmente pelo país. Os limites podem abranger a Zona econômica exclusiva e arquipélagos, conforme decisão soberana do país.
Sobre o polígono dos limites territoriais é encaixada uma grade de potência de 2 (tabela ao lado), desenhado um mosaico de no máximo 16 quadrados. No caso da Colômbia o melhor encaixa foi conseguido com quadrados de 219 km de lado, ou seja, 219 km = 524,29 km = 512 kim. Abaixo, em roxo, com ij as coordenadas i horizontal e j vertical, o conjunto dos quadrados que cobrem o território são apelidados de "cobertura nacional".
Em seguida os 16 quadrados recebem indexadores sequenciais no lugar de coordenadas ij.
A sequência de indexação, dentro do possível, segue a curva de preenchimento soberanamente adotado (Curva-Z no caso). Na ilustração abaixo a cobertura continental em amarelo, e os índices fora de ordem em roxo. O indexador, para sua representação humana, usando a representação hexadecimal (base 16).
A partir dos quadrados da cobertura nacional será formada a grade, de modo que são apelidados de "células da grade nivel zero" (abreviadamente "células L0"). As células são todas iguais, com mesma área e formato.
Em seguida a grade L1 é obtida da subdivisão sucessiva das células L0 em 4,
resultado em uma grade com 4*16 =64 células, e assim sucessivamente.
subdivisão acumulada em 4^L celulas no nivel L. Por exemplo na grade de nivel L=3 cada celula-mae L0 foi subdividida em 4^3=64 celulas menores, de 512/x=y km para garantir que cada quadrante seja representado por um digito hexadecimal. O tamanho do quadrante obedece a uma selecao restrita a potencias de 2.
A grade cientifica do país é obtida da subdivisiçāo successive dos quadrantes em dois.
...
Cada bloco é dividido em 2, sucessivamente, até chegar a células de 1 m de lado.
Este conjunto de grades com tamanhos de células que vão de 1 m a 1048 km (para o Brasil), é o conjunto das grades científicas.
Para o código logístico, é necessário ter um código mais fácil de recordar, composto de: • um prefixo, muito fácil de lembrar porque é o próprio município descrito no formato: BR-SP-SJC (Exemplo de São Jose dos Campos) • um sufixo de 4 a 6 caracteres
Para chegar no código logístico, o prefixo BR-SP-SJC aponta para a cobertura do município, ou um índice de até 30 células que cobrem o município, sendo que cada uma é associada a um caractere, escolhido num alfabeto de 32 caracteres, descrito aqui:
Estas 30 células cobrem o município de maneira otimizada. São as células da cobertura do município. Só definimos até 30 células para ter 2 caracteres de reserva, caso tenha alguma mudança no polígono do município.
O digito correspondente à cada célula de cobertura vai ser o primeiro digito do sufixo do código logístico.
Cada uma das células da cobertura é dividida em 32, sucessivamente, até chegar a um nível de 1 m. Cada vez que a célula é dividida em 32, o sufixo do código é acrescido de um digito.
No momento de definir a cobertura do município, é possível privilegiar a cobertura da área urbana para garantir que o código seja mais curto nestas áreas, ou que a zona apontada seja menor com o mesmo número de caracteres. Podemos considerar como padrão ter sufixos de 6 dígitos, sendo que na área urbana, estes 6 dígitos apontam para células de 6m e na área rural, apontam para áreas de 32m.