osmc:Convenções/Identificadores inteligentes: mudanças entre as edições

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* auto-confirmáveis: dado o ID o usuário consegue confirmar no mapa a sua veracidade.
* auto-confirmáveis: dado o ID o usuário consegue confirmar no mapa a sua veracidade.
* parcial ou totalmente independentes de uma autoridade central: não precisa ser o ID oficial, basta que seja um ID válido de 64 bits e que tenha uma expressão simples para o usuário humano.
* parcial ou totalmente independentes de uma autoridade central: não precisa ser o ID oficial, basta que seja um ID válido de 64 bits e que tenha uma expressão simples para o usuário humano.
Outros elementos da metodologia:
* os nomes oficial e praticado são associados depois.
* a primeira associação é com ID do objeto OSM, depois a partir do OSM confirma-se o ID (nomenclatura) oficial.
* a dinâmica natural (ex. terremotos deslocam objetos originais dos pontos) e urbana (novas vias, desmembramento de terrenos, etc.) é gerenciável e estável.


==ID de via==
==ID de via==
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# Escolher um ponto sobre a via como referência de ponto único, mais central e livre de cruzamentos. De preferência com alguma referência geográfica.
# Escolher um ponto sobre a via como referência de ponto único, mais central e livre de cruzamentos. De preferência com alguma referência geográfica.
# Obter o AFAcode desse ponto
# Obter o AFAcode desse ponto
# Entre as diversas vias assim identificadadas, estabelecer o número de dígitos mínimos para que sejam distintas no escopo do município.
# Entre as diversas vias assim identificadas, estabelecer o número de dígitos mínimos para que sejam distintas no escopo do município.


Exemplo: no ponto sobre via, [https://afa.codes/BR-SP-SaoPaulo~28338U BR-SP-SaoPaulo~28338U] e suas vizinhanças (Marsilac).
Exemplo: no ponto sobre via, [https://afa.codes/BR-SP-SaoPaulo~28338U BR-SP-SaoPaulo~28338U] e suas vizinhanças (Marsilac).
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PS2: depois da escolha do número de dígitos, pode-se recorrer à "estabilidade", conferindo as células que cobrem maior extensão de via, e descartando aquelas com extensão muito baixa.
PS2: depois da escolha do número de dígitos, pode-se recorrer à "estabilidade", conferindo as células que cobrem maior extensão de via, e descartando aquelas com extensão muito baixa.
Questões da dinâmica do crescimento urbano:
* o segmento utilizado no batismo pode vir a ser abandonado (trecho de via sem manutenção), demandando refazer a identificação em caso de ambiguidade com vizinhança.
* um mesmo segmento de via pode vir a ser particionado por nomes oficiais distintos. Nesse caso o ID existente fica para um dos nomes e o outro requer novo ponto para referência do seu ID.


== ID de lote ==
== ID de lote ==

Edição das 06h36min de 17 de outubro de 2023

Identificadores inteligentes, de vias, lotes, etc. possuem as seguintes características:

  • auto-confirmáveis: dado o ID o usuário consegue confirmar no mapa a sua veracidade.
  • parcial ou totalmente independentes de uma autoridade central: não precisa ser o ID oficial, basta que seja um ID válido de 64 bits e que tenha uma expressão simples para o usuário humano.

Outros elementos da metodologia:

  • os nomes oficial e praticado são associados depois.
  • a primeira associação é com ID do objeto OSM, depois a partir do OSM confirma-se o ID (nomenclatura) oficial.
  • a dinâmica natural (ex. terremotos deslocam objetos originais dos pontos) e urbana (novas vias, desmembramento de terrenos, etc.) é gerenciável e estável.

ID de via

Jeito mais simples de identificar uma via rural através de seus atributos:

  1. Escolher um ponto sobre a via como referência de ponto único, mais central e livre de cruzamentos. De preferência com alguma referência geográfica.
  2. Obter o AFAcode desse ponto
  3. Entre as diversas vias assim identificadas, estabelecer o número de dígitos mínimos para que sejam distintas no escopo do município.

Exemplo: no ponto sobre via, BR-SP-SaoPaulo~28338U e suas vizinhanças (Marsilac).

IdVia-ex1-marsilac.png
  • Passos 1 e 2: 28338U, 2832FR (F. Belmonte), 283260Y (sobre a ponte), 281QZBC (Carvoeiro), 2832PBP, 2839LZG (travessa M.M.Araújo)
  • Passo 3: 28338, 2832F, 28326, 281QZ, 2832P, 2839L;
    ou 2833, 2832F, 28326, 281Q, 2832P, 2839.
    (em Geo URI geo:idvia:BR-SP-SPA-28338, geo:idvia:BR-SP-SPA-2832F, etc.)

Ou seja, com código do município mais 25 bits (5 dígitos) conseguimos definir identificadores de via rural que levam a um ponto dentro da via.

PS1: pode-se reiniciar a escolha de pontos quando muito próximos entre si, gerando códigos muito longos.

IdVia-ex2-marsilac.png


Por exemplo as células 28380 e 281RZ estão sobre a mesma via, porém apresentam prefixos mais distintos, descartamos 281RZ por ser parecido com o pequeno vizinho 281RX. Vias curtas possuem preferência por terem menos opções.

PS2: depois da escolha do número de dígitos, pode-se recorrer à "estabilidade", conferindo as células que cobrem maior extensão de via, e descartando aquelas com extensão muito baixa.

Questões da dinâmica do crescimento urbano:

  • o segmento utilizado no batismo pode vir a ser abandonado (trecho de via sem manutenção), demandando refazer a identificação em caso de ambiguidade com vizinhança.
  • um mesmo segmento de via pode vir a ser particionado por nomes oficiais distintos. Nesse caso o ID existente fica para um dos nomes e o outro requer novo ponto para referência do seu ID.

ID de lote

Todo lote é um polígono, que pode ser referenciado por um ponto qualquer no seu interior, tipicamente um ponto central, por ter baixa incerteza (nas proximidades das bordas a incerteza é maior). Outra forma de minimizar incerteza é adotar centros ou pontos sobre construções (building), em geral mais estáveis que o terreno livre (mais sujeito a desmembramentos e aquisição de vizinhos).

ID de endereço

Todo endereço horizontal é relativo a um lote e a uma via. Deve ser representado por um ponto interior ao lote e próximo da via.